quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

moça dos cabelos castanhos


Moça do cabelo castanho preso
Que se benze quando passa em
Frente das igrejas. Se benza por você,
por mim e por meu pai alcoólatra doente
No hospital. Se benza pela humanidade
Podre que se destrói em guerras, em
Brigas estúpidas, em bairros, em casas,
Em casamentos, namoros e amizades
Sem propósito algum. Se destroem por
Raiva, vaidade, ciúmes e outras bobagens.
Que sua bênção salve nossas almas da
Tristeza que é o cotidiano sem sentido.
Amem moça do cabelo castanho preso.

15/01/2009
15:35

Omar dito

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

olhar perdido da puta


A puta do olhar perdido que
Olha a igreja e pensa
Na salvação da alma
Da lama da vida cotidiana.

Sexo sem prazer, dor sem doer;
Vida perdida, decidida. Procurando
Uma sorte melhor no mundo,
Senão neste no outro mundo.

Amor doente, doença com
Com personagens múltiplos.
Mente dividida entre o entra
E sai de clientes. Roubando-lhe
O sexo, estilhaçando a alma
Que dói atrás da mascara
De puta. Vadia que quer amor,
Sentimento, carinho num canto
Da mente que olha fixamente
A igreja do outro lado da rua.

05/01/2009
20:10hrs