Escrevo o silencio,
Palavras nunca ditas e
Gritos surdos
Destroem as noites e
Abrem o chão embaixo
Dos meus pés. Surge um buraco
Que consome minha alma
Deixando vazios os sentimentos.
As coisas são irrelevantes,
Nada tem mais sentido.
O sentimento morreu.
E no lugar nada apareceu
Tornando tudo fugaz, imediato e automático.
As ações são condicionadas;
Os sorrisos tão falsos quanto
Uma simpatia forçada que disfarça o ódio
18/01/2010
18:52hrs
primeira versão
08/03/2011
18:03hrs
segunda versão
terça-feira, 8 de março de 2011
segunda-feira, 7 de março de 2011
O olhar frio
Palavras e mais palavras, mostram mais
E mais coisas mortas. Seca. Soca. Bate.
Deixa uma fúria sair de dentro aos poucos
Uma trilha de um passado cheio de loucos.
O que vamos fazer? Brigar? Lutar?
De ações belicosas eu já estou farto
Cada gesto, cada atitude filmada pela retina
Agita uma memória de perda repentina.
O que vamos falar? Dizer? Para quem ouvir?
Eu quero aos poucos começar a sumir
Eu quero aos poucos ver a coisa toda ruir
Deixar o corpo cansado simplesmente cair
Deitar ao lado das lembranças
Deixar de lado as esperanças
Quem sabe correr na rua como as crianças
E viver, só viver, para sempre o dia o que nunca foi.
Marcelo Riboni
26/02/2011
21:36hrs
E mais coisas mortas. Seca. Soca. Bate.
Deixa uma fúria sair de dentro aos poucos
Uma trilha de um passado cheio de loucos.
O que vamos fazer? Brigar? Lutar?
De ações belicosas eu já estou farto
Cada gesto, cada atitude filmada pela retina
Agita uma memória de perda repentina.
O que vamos falar? Dizer? Para quem ouvir?
Eu quero aos poucos começar a sumir
Eu quero aos poucos ver a coisa toda ruir
Deixar o corpo cansado simplesmente cair
Deitar ao lado das lembranças
Deixar de lado as esperanças
Quem sabe correr na rua como as crianças
E viver, só viver, para sempre o dia o que nunca foi.
Marcelo Riboni
26/02/2011
21:36hrs
Horror do mundo do amor
Eu poeta? Sou só um bêbado imundo.
Que nem no submundo vive.
Vive a margem, sim. Mas por que
Escolheu. Te saúdo amigo meu.
É preciso perder nesta vida;
É preciso saber o valor da descida;
É preciso saber nesta vida
O valor da conquista, da vitória.
Eu sou um bobalhão, um trapalhão.
Retalhos de uma realidade fazem meu futuro
Negro, escuro e só.
Meu amor tenha dó,
Para que possamos viver em paz.
Esquecer os momentos que ficaram para trás
E pensar num futuro, num presente que seja um presente
Para nós dois e uma alegria que faz a dor ficar ausente.
Marcelo Riboni
06/03/2011
12:57 hrs
Que nem no submundo vive.
Vive a margem, sim. Mas por que
Escolheu. Te saúdo amigo meu.
É preciso perder nesta vida;
É preciso saber o valor da descida;
É preciso saber nesta vida
O valor da conquista, da vitória.
Eu sou um bobalhão, um trapalhão.
Retalhos de uma realidade fazem meu futuro
Negro, escuro e só.
Meu amor tenha dó,
Para que possamos viver em paz.
Esquecer os momentos que ficaram para trás
E pensar num futuro, num presente que seja um presente
Para nós dois e uma alegria que faz a dor ficar ausente.
Marcelo Riboni
06/03/2011
12:57 hrs
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