sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Emaranhado


Enquanto o mundo acaba
A vida parece não ter sentido
Escrito no muro da frente “morte”
Sem salvação, sem chorar e sem mais nada

Os capítulos seguem passando
E capitulando as lições da historia
A memória comete os velhos equívocos
Inapelavelmente a deriva.

Quem pode escolher o passado
Quando o futuro é negro como a noite
O açoite das lembranças são o pesadelo
Das mais terríveis assombrações.

Um dia o sol se porá e serei feliz
Dormirei uma noite do sono dos justos
Sonharei com as maravilhas que estão no porvir
E saberei que tudo estará terminado.

Marcelo riboni
28/01/2011
15:39hrs

Um comentário:

Layla Sabongi disse...

Ai Marcelo, ninguem como você para retratar estas coisas que sentimos.
Estas coisinhas que insistem em nos cutucar!
Com certeza dormirá o sono dos justos, e não só por uma noite.
O passado é sempre uma porta entreaberta e não sei porque agente sempre insiste em dar uma espiadinha... rs