Eu escrevo o silencio da alma.
As palavras nunca ditas
Que destroem as noites e
Abrem o chão embaixo
Dos meus pés, então surge o buraco
Que consome minha vida
Deixando vazio os espaços.
As coisas são irrelevantes,
Nada mais tem sentido.
O sentimento morreu
E no seu lugar nada nasceu.
Tornando tudo fugaz, imediato e automático;
Em ações condicionadas.
Os sorrisos tão falsos quanto
A simpatia que disfarça o ódio.
O mundo segue
E todo dia surge o sol
Tudo continua igual
Sempre seguindo o mesmo ritual
Pessoas acordam e tem a mente dormindo
Pessoas viram “não humanos”
E quando tudo terminar
Seremos todos insanos.
18/01/2010
18:52hrs
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