terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Vingança tardia

Passo em frente a um mercado, volto e
Entro e compro um maço de cigarros.
Saindo olho os mendigos que circulam
Em torno do local e ficam bebendo cerveja.
Dou um o troco a uma criança que fica por
Ali. Sigo meu caminho por que tenho coisas a fazer.

Chego numa casa e bato na porta, um senhor
Vem e abre para eu entrar. Ele sabe quem eu sou
E o que vim fazer aqui. Batemos um papo por um
Tempo. Então saco meu .45 e descarrego no peito
Do velho. Que cai sentado na sua poltrona de ver T.V.
Calmamente tomo um copo de água e saio novamente.

Chego no meu barraco e espero. Deixo o celular do
Meu lado. Esperando a chamada do meu empregador.
Fico de cuecas bebendo uma vodka com suco de laranja,
Olhando para dentro da minha reprodução de “garçon a la pipe”
E então toca o telefone e a voz fala - aliviou meu problema?
E eu respondo – ‘se quiseres viver, prepara-te para morrer’
Disse Freud. E voltei ao meu belo quadro.

Continuação de “poema para uma morta”

Marcelo Riboni
05/09/2009

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