quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Farsa do Absurdo.

Musica alta, mente alertando
Uma sucessão de insucessos
Fazendo cada momento
Trazer um sentimento
De gosto amargo na boca;
De cinzas do passado
Que foi um suicídio por segundo
Seguindo todos rituais de auto-destruição.
Coração, corpo e pensamento
Levados a beira do abismo.

Julgado e condenado;
Rindo mas sofrendo;
Chorando e vertendo mais e mais lagrimas
Para que o teatro dos mortos
Continue pateticamente
Levando a cabo sua encenação
Do teatro do absurdo.
O tornado ridículo toma conta do palco
E se transforma no centro da farsa tragicômica
Que começa quando chega o ponto final.

28/01/2010
20:51hrs
Marcelo Riboni

Nenhum comentário: